Livros

Hoje, temos algumas ideias de livros inspiradoras sobre mulheres na ciência baseadas em histórias reais.

“ESTRELAS ALÉM DO TEMPO”, DE MARGOT LEE SHETTERLY

É a história fenomenal das matemáticas negras que levaram o homem para a lua. São elas: Katherine Johnson, Dorothy Vaughan e Mary Jackson.
Durante a Segunda Guerra Mundial, a incipiente indústria aeronáutica americana contratou matemáticas negras para suprir a falta de mão de obra. Elas eram conhecidas como “computadores humanos”.
Após a guerra, continuaram trabalhando para o governo e passaram a fazer parte da NASA, em uma época de segregação racial.
Convivendo diariamente com o racismo e a exclusão, elas ainda garantiram que os Estados Unidos ganhassem a corrida espacial contra a União Soviética.
O livro também foi parar no cinema com as atrizes Taraji P. Henson, Janelle Monáe, e Octavia Spencer.

“A VIDA IMORTAL DE HENRIETTA LACKS”, DE REBECCA SKLOOT

Em 1951, médicos tomaram uma pequena amostra de tecido com tumor cancerígeno de uma mulher negra chamada Henrietta Lacks. Ela não tinha conhecimento disso, nem deu seu consentimento, e logo depois, veio a falecer.
Um cientista colocou essa amostra em um tubo de ensaio e, desde então, suas células – conhecidas mundialmente como HeLa – permanecem vivas. Elas se tornaram a primeira linha de células humanas imortais já cultivadas.
As células HeLa foram usadas para desenvolver a vacina contra a pólio. Pesquisas sobre HeLa ajudaram a levar à fertilização in vitro, clonagem, pesquisa com células-tronco e mapeamento de genes.
Skloot conta a história dessas incríveis células, da mulher de onde elas vieram, e da colisão entre a ciência e sua família.

“THE GLASS UNIVERSE”, DE DAVA SOBEL

Como a fotografia transformou a prática da astronomia, as mulheres se voltaram para estudar imagens das estrelas capturadas em placas de vidro fotográfico. A partir de então, fizeram descobertas extraordinárias, que atraíram aclamação mundial.
Mulheres ajudaram a compreender do que as estrelas são feitas. Classificaram estrelas em categorias significativas para pesquisas futuras e encontraram uma maneira de medir distâncias através do espaço pela luz das estrelas.
Elegantemente escrito e enriquecido por trechos de cartas, diários e memórias, The Glass Universe é a história oculta de um grupo de mulheres notáveis ​​que deu contribuições vitais para o campo emergente da astronomia.

“AS CIENTISTAS”, DE RACHEL IGNOTOFSKY

Recentemente traduzido para o português, o livro é recheado de ilustrações encantadoras e destaca as contribuições de cinquenta mulheres notáveis para os campos da ciência, da tecnologia, da engenharia e da matemática, desde o mundo antigo até o contemporâneo.
“As cientistas” traz infográficos sobre equipamentos de laboratório, taxas de mulheres que trabalham atualmente em campos da ciência e um glossário científico ilustrado.
Entre as perfiladas, estão figuras bem conhecidas, como a primatologista Jane Goodall e a química Marie Curie, e outras nem tanto, como Katherine Johnson, física e matemática afro-americana que calculou a trajetória da missão Apolo 11 de 1969 à lua.
O livro celebra as realizações das mulheres intrépidas que abriram o caminho para a próxima geração de engenheiras, biólogas, matemáticas, médicas, astronautas, físicas e muito mais.

“LAB GIRL”, DE HOPE JAHREN

Também sem tradução para o português, Lab Girl é um livro sobre o trabalho e sobre o amor, e as montanhas que podem ser movidas quando essas duas coisas se unem.
É contada através de notáveis ​​histórias de Jahren: sobre as descobertas que ela fez em seu laboratório, bem como sua luta para chegar lá. Sobre sua infância brincando no laboratório de seu pai, sobre como o trabalho de laboratório se tornou um santuário para seu coração e suas mãos.
A história fala também sobre Bill, o homem brilhante, ferido, que se tornou seu colega fiel e melhor amigo, e sobre suas viagens de campo – às vezes autorizadas, às vezes, não – que as levaram dos Estados Unidos para a Noruega e a Irlanda, dos céus pálidos do Pólo Norte até o Havaí tropical. 

“HEADSTRONG”, DE RACHEL SWABY

Mais um em inglês (bom para treinar o idioma!), e que traz uma história curiosa: em 2013, o New York Times publicou um obituário para Yvonne Brill. Começava assim: “Ela fez um estrogonofe de carne bovina, seguiu seu marido de um emprego para outro e ficou oito anos sem trabalho para se dedicar a criar três filhos”.
No segundo parágrafo, os leitores descobriram porque o Times tinha dedicado várias centenas de palavras à sua vida: Brill foi uma cientista de foguetes brilhante, que inventou um sistema de propulsão para manter satélites de comunicações em órbita. Perto de sua morte, ela havia recebido a Medalha Nacional de Tecnologia e Inovação.
O livro oferece histórias poderosas, globais e envolventes, abrangendo as vencedoras do Prêmio Nobel e as principais inovadoras, bem como cientistas menos conhecidas, mas extremamente significativas, que influenciam o desenvolvimento científico até hoje.
Os vibrantes perfis de Rachel Swaby atravessam séculos de pensadoras corajosas e ilustram como as idéias de cada uma se desenvolveram desde seu primeiro momento de engajamento científico. O livro revela a história fascinante de 52 mulheres, e incentiva e inspira as novas gerações de meninas a seguirem seus sonhos de cientistas.
FONTE: MINASFAZCIÊNCIA
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"O SEGUNDO SEXO", DE SIMONE DE BEAUVOIR

Provedora, vassala, acolhedora. Não importa como se apresenta, o lugar da mulher sempre foi definido pelo homem. Este configura a posição central na sociedade. O homem - que tomou para si a definição de 'ser humano' - relega à mulher uma posição secundária, um papel de coadjuvante na História. Foi a partir dessa constatação e da pergunta 'o que é uma mulher?' que a filósofa existencialista Simone de Beauvoir deu início à sua reflexão para escrever 'O Segundo Sexo'. A preocupação contudo não foi em equiparar um gênero a outro. Para ela, isso seria demasiado simplista, inclusive porque o homem é 'um ser absoluto', enquanto a mulher ainda não o é. Simone de Beauvoir procurou compreender de que maneira a mulher ocupou, ou a fizeram ocupar, essa posição de 'segundo sexo' em diferentes sociedades, como ela se coloca no mundo e como contribui para essa configuração social.

Leia o livro completo Aqui


INFERIOR É O CAR*LHO: Não existem meias palavras para corrigir o que foi perpetuado. A verdadeira conquista é poder contar a verdade 


"Confiamos aos cientistas a missão de nos alimentar com fatos objetivos. Acreditamos que a ciência oferece uma história livre de preconceitos. É a nossa história, partindo da própria aurora da evolução. Quando o assunto é a mulher, uma enorme parte dessa história está errada."― Angela Saini Existem alguns “fatos” sobre as diferenças entre os sexos que nós crescemos sabendo. Homens são fortes, durões, mais inclinados à promiscuidade e melhores ao estacionar carros. Mulheres são mais sensíveis, menos intelectuais, não tão favoráveis ao sexo casual e são melhores cuidando da família. Certo? Errado. Defendidas há séculos por evidências superficiais ― e enraizadas em nossa sociedade sexista ―, essas visões parecem naturais, imutáveis e até mesmo legítimas, chegando, inclusive, a se perpetuarem em nosso vocabulário. Porém, ao serem examinadas de perto, não se sustentam. Em INFERIOR É O CAR*LHØ, lançamento da linha Crânio da DarkSide® Books, a jornalista britânica Angela Saini convida você a esquecer tudo o que sabe sobre as diferenças entre os sexos e embarcar em uma jornada esclarecedora sobre as mentiras e meias-verdades que a ciência propagou ao longo dos últimos séculos.As primeiras páginas já surpreendem ao resgatar uma troca de cartas ocorrida na era vitoriana entre Caroline Kennard, destaque no movimento feminista em uma cidadezinha de Massachusetts, nos Estados Unidos, e o naturalista inglês Charles Darwin. "Certamente acredito que as mulheres, conquanto, em geral, superiores aos homens [em] qualidades morais, são inferiores em termos intelectuais, e parece-me ser muito difícil, a partir das leis da hereditariedade (se eu as compreendo de forma correta), que elas se tornem intelectualmente iguais ao homem", escreveu o autor de A Origem das Espécies em uma negação de tudo pelo que o movimento de mulheres lutava à época ― e segue lutando até hoje. A srta. Kennard não hesitou ao enviar uma resposta inflamada que dizia: "Deixe que o ‘ambiente’ das mulheres seja semelhante ao dos homens, e com as mesmas oportunidades, antes de julgá-las, com justiça, intelectualmente inferiores a eles, por favor."São pensamentos como o de Darwin que Angela Saini questiona em INFERIOR É O CAR*LHØ. Jogando luz sobre pesquisas controversas focadas nas diferenças entre os sexos ― e não nas similaridades ―, resultados de estudos tendenciosos que não incluíram a outra metade da população e até mesmo o machismo impregnado em laboratórios e universidades, ela investiga o mito de que homens e mulheres são fundamentalmente diferentes em sua biologia, mostrando como traçar essa linha nos afeta não apenas individualmente, mas também como sociedade. Com diligência e uma linguagem objetiva, a jornalista apresenta em cada capítulo um recorte na história da ciência que difundiu o mito de que mulheres são inferiores, viajando o planeta para entrevistar cientistas, pesquisadores e especialistas e obter sempre os dois lados da história. A edição brasileira homenageia o trabalho da artista gráfica e ativista Barbara Kruger, e conta também com a introdução da professora de teoria literária e pesquisadora Heloisa Buarque de Hollanda, que publica em breve um livro sobre a quarta onda do movimento feminista. Leitura indicada pelo jornal The Independent e pelo ted Talks, livro do ano do Physics World e destaque na categoria de ciência e tecnologia do Goodreads Choice Awards de 2017, INFERIOR É O CAR*LHØ integra a linha Crânio, que publica material minuciosamente selecionado para nos ajudar a questionar o estranho e admirável mundo em que vivemos. Uma obra poderosa que revela uma perspectiva alternativa para a ciência em que mulheres não são excluídas, mas fazem parte desta história ― e, sobretudo, ajudam a escrevê-la. Um livro para mulheres e homens que buscam igualdade em nossa sociedade, pois, ou vamos juntos, ou não vamos a lugar nenhum.


AS CIENTISTAS: 50 Mulheres que Mudaram o Mundo


Recheado de ilustrações encantadoras, As cientistas destaca as contribuições de cinquenta mulheres notáveis para os campos da ciência, da tecnologia, da engenharia e da matemática, desde o mundo antigo até o contemporâneo, além de trazer infográficos sobre equipamentos de laboratório, taxas de mulheres que trabalham atualmente em campos da ciência e um glossário científico ilustrado.

Entre as perfiladas, estão figuras bem conhecidas, como a primatologista Jane Goodall e a química Marie Curie, e outras nem tanto, como Katherine Johnson, física e matemática afro-americana que calculou a trajetória da missão Apolo 11 de 1969 à lua.

As cientistas celebra as realizações das mulheres intrépidas que abriram o caminho para a próxima geração de engenheiras, biólogas, matemáticas, médicas, astronautas, físicas e muito mais!



101 Mulheres Incríveis que Transformaram a Ciência


Este livro conta a história de 101 mulheres incríveis que revolucionaram o mundo da ciência. Das mais célebres até as menos conhecidas, nos campos da química, medicina, engenharia, biologia, astrofísica e matemática, essas cientistas impressionantes, com certeza, são uma inspiração para as crianças de todo o mundo.


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