sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019

SÔNIA GUIMARÃES

A primeira negra brasileira Doutora em Física, título adquirido pela The University Of Manchester Institute Of Science And Technology, e respeitada professora do Instituto Tecnológico da Aeronáutica (ITA).
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Possui graduação em Licenciatura Ciências - Duração Plena pela Universidade Federal de São Carlos (1979), mestrado em Física Aplicada pelo Instituto de Física e Química de São Carlos - Universidade de São Paulo (1983) e doutorado (PhD) em Materiais Eletrônicos - The University Of Manchester Institute Of Science And Technology (1989). Atualmente é professora adjunto do Instituto Tecnológico da Aeronáutica ITA e Gerente do Projeto de Sensores de Radiação Infravermelha - SINFRA, do Instituto Aeronáutica e Espaço - IAE, do Comando-Geral de Tecnologia Aeroespacial CTA. Tem experiência na área de Física Aplicada, com ênfase em Propriedade Eletróticas de Ligas Semicondutoras Crescidas Epitaxialmente, atuando principalmente nos seguintes temas: crescimento epitaxial de camadas de telureto de chumbo e antimoneto de índio, processamento e caracterização de dispositivos fotocondutores.



Sobre a superação das dificuldades encontradas no mercado de trabalho pelas mulheres negras, acredita que é preciso estudo e dedicação: "elas têm que estudar, se especializar, se tornar altamente qualificadas, pois por serem negras, tudo será muito difícil, portanto, têm que ser as melhores." O investimento em formação pode incentivar a participação das mulheres em variados espaços de poder. "Necessitamos de mais mulheres negras escolhendo, fazendo a seleção de pessoal.

Não adianta ser a única. Se formos muitas e em várias posições hierárquicas, isso vai melhorar", destaca. No dia-a-dia, as manifestações de racismo se entrelaçam com as de sexismo, deixando dúvidas sobre quais das duas é mais perniciosa.

Na posição de pesquisadora e professora, acredita que a ciência pode melhorar tudo.

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Fonte: Raça Brasil e FAPESP



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